Felipe Neto processa apoiadores de Bolsonaro após acusações de pedofilia
Modificado em 27/06/2020, 09:40
Felipe Neto segue entrando com processos contra pessoas que ligam ele e o irmão, Luccas Neto, ao crime de pedofilia nas redes sociais. Ele já move, pelo menos, seis ações que correm na Justiça carioca. Agora, seus alvos são deputados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os advogados de Neto já protocolaram, apenas neste mês, petições contra Antônia Fontenelle, o advogado Mizael Izidoro Bello e o deputado federal Helio Lopes (PSL-RJ).
O site Notícias da TV divulgou liminar concedida pela juíza Flavia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível do Rio de Janeiro, no último dia 15, contra Mizael Izidoro. Com 24 mil seguidores no Twitter, o advogado publicou tuítes indicando que Neto incentivou o massacre de Suzano, em março de 2019, “ao divulgar ao seu público, constituído em sua maior parte por crianças e adolescentes, canais da internet em que se publicam pedofilia e prática de crimes”.
Flavia de Almeida entendeu que o youtuber “jamais incentivou seu público a ingressar em ‘chans’ [canais proibidos] e muito menos a praticar delitos”. Ela determinou que o material fosse retirado em até 24h, sob pena de multa diária de R$ 500, chegando ao máximo de R$ 500 mil.
Antônia Fontenelle
Os irmãos Neto também entraram com uma ação judicial contra a apresentadora Antônia Fontenelle. Eles pedem uma indenização de R$ 200 mil, sendo R$ 100 mil para cada.
O motivo do processo é um vídeo que Fontenelle publicou nas redes sociais, reunindo vídeos dos youtubers e os acusa de pedofilia. “Podemos chamar esse vídeo de incitação à pedofilia a olhos nus?”, questionou, citando os irmãos.