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Prefeito afastado alega perseguição política em Ariranha do Ivaí

- Foto: da redação
Escrito por Política
Publicado em
Modificado em 10/08/2020, 10:19
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O município de Ariranha do Ivaí, amanheceu a sexta-feira (07), com novo chefe do executivo. O vice-prefeito Carlos Bandiera de Matos (PSD), foi empossado pela Câmara de Vereadores, depois da cassação do prefeito Augusto Cicato (PT), por Comissão Processante formada pelo Legislativo. “Estive na prefeitura logo cedo na sexta-feira e marcamos uma reunião para segunda-feira com a equipe de governo porquê está complicada a situação”, comenta o novo prefeito.

Ele reconhece o objeto das denúncias contra Cicato. “Pelo que vi na prefeitura, têm vários casos envolvendo o Ministério Público que não foram sequer respondidas”, ressalta. Carlos comenta que pediu apuração junto a Promotoria do que está pendente para que sejam atendidos os ofícios da justiça. A nova administração que pode terminar o mandato, avalia trocar parte da equipe de governo, diz o prefeito substituto.

Vereadores decidiram

A Câmara de Vereadores de Ariranha do Ivaí se reuniu na quinta-feira para Sessão Plenária com a Comissão Processante. “Diante dos fatos e das provas documentais e das testemunhas, a comissão deu parecer favorável à cassação”, disse o vereador Geibison Silva de Matos, um dos integrantes da comissão. Cicato foi convidado a se defender nas sessões, mas de acordo com a comissão, ele não compareceu, nem respondeu. “A não ser que a justiça entenda que houve erro regimental durante a sessão, a decisão está tomada”, diz.

A denúncia

Augusto Cicato é acusado de não ter pago compra de medicamentos em uma farmácia da cidade no valor de R$ 40 mil, após vencimento de contrato. A denúncia de prática de ilícito político-administrativo foi feita pelo ex-prefeito Silvio Gabriel Petrassi.

“União política contra a administração”, rebate Cicato

“Não teve dolo da minha parte”, se defende o prefeito afastado. Segundo ele a questão foi politizada a partir de compras realizadas e pagas sem que ele próprio soubesse ou fossem autorizadas pela sua gestão. “Secretário de Saúde fez a compra e estava pagando do próprio bolso sem meu conhecimento e me acusam de não ter prestado atenção a isso. Não teve apropriação de nada, nem um real sequer envolvido”, discorda.

Augusto Cicato alega que os vereadores só estiveram preocupados com seu processo nos últimos três meses. “Esqueceram da Covid”, ressalta. Ele explica que pretende lutar pelo mandato. “É hora de correr atrás a procura do remédio jurídico. Tenho fé em Deus que vamos voltar e continuar os trabalhos por Ariranha do Ivaí”, finaliza.

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