MP pede preventiva e afastamento de servidor preso em Ivaiporã
Modificado em 03/09/2020, 19:48
O Ministério Público (MP), de Ivaiporã pediu a conversão da condição de detenção do servidor Starski Gomes da Silva, para prisão preventiva após flagrante de concussão. O promotor Clevezer Tozatte confirmou que aguarda decisão da Justiça a respeito. “Foi pedido também o afastamento dele das funções públicas ao menos até a conclusão das investigações”, justifica.
Starski foi preso em diligência da Polícia Militar (PM) e o MP, após receber R$ 1 mil que havia exigido de uma empresa para emissão de um documento da 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã. A apuração teve início após o empresário vítima das cobranças indevidas, e que já havia solucionado a questão trabalhista por meio de termo de ajuste firmado com o Ministério Público do Trabalho, relatar os fatos ao MPPR.
De acordo com as investigações, recentemente Starski foi realizar vistoria de rotina e após isso, passou a exigir dinheiro para realizar laudo favorável para a empresa. Ele ameaçou o empresário, alegando que se não fosse feito o pagamento, poderia confeccionar o documento que poderia prejudicar a empresa.
Um encontro foi marcado para a quarta-feira (02), a noite em local onde aconteceria o pagamento. De posse das informações os agentes escanearam 10 cédulas de R$ 100, exatamente o valor pedido pelo investigado.
No local marcado pelo servidor público, os policiais pararam próximos ao carro que estavam Starski e a vítima e visualizaram o momento que dinheiro foi repassado. Foi realizada abordagem pessoal, bem como no veículo do autor e no porta-luvas foi encontrado a quantia de R$ 1 mil.
Diante do flagrante delito do crime de concussão, foi dada voz de prisão ao autor, e conduzido juntamente com objetos, dinheiro em espécie, celular, os quais foram apreendidos e entregue a Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã para serem tomadas medidas de polícia judiciária.
“Starki estava usando uniforme da Regional de Saúde no momento da prisão, o que é muito relevante para pedir o seu afastamento das funções públicas”, enfatiza o promotor, responsável pelo caso.
Da Redação