Mulher de 24 anos procura a polícia dizendo que é menina desaparecida há 17 anos em Florestópolis
Modificado em 10/03/2020, 15:44
Após 17 anos, o desaparecimento de uma menina de 8 anos em Florestópolis, localizada entre Rolândia e Porecatu, volta a ser investigado nesta terça (10), pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), da Polícia Civil.
O caso foi reaberto após uma mulher de 24 anos aparecer na cidade dizendo que é Luana Oliveira Lopes, a garota desaparecida em novembro de 2003.
De acordo com informações do Sicride, Luana saiu com o irmão, que na época tinha 10 anos, para buscar leite em uma propriedade rural vizinha de onde moravam. No caminho, os dois foram abordados por um caminhoneiro e obrigados a entrar na carroceria do veículo.
O menino conseguiu escapar, mas foi agredido pelo homem. Ao encontrar os pais e a polícia ser chamada, ele contou que conseguiu sair do caminhão quando o motorista abriu a porta. No entanto, a irmã, a Luana, não conseguiu escapar.
Na época, a Polícia Civil chegou a prender um homem suspeito do crime no Rio Grande do Sul. Porém, as suspeitas não se confirmaram.
O irmão de Luana também foi levado para capital do Paraná para realizar uma sessão de hipnose, na tentativa de fazer um retrato falado do sequestrador, mas nenhum suspeito foi identificado e preso.
O Sicride informou que a jovem que diz ser Luana, a menina desaparecida, vai realizar um exame de DNA para confirmar ou não a identificação. A equipe já está a caminho de Florestópolis para investigar. Na tarde de hoje também será realizada uma coletiva de imprensa sobre o caso em Curitiba.
Com informações Sicride e G1 Paraná.