Manifestações prestam homenagens à bailarina morta em Maringá e pedem pelo fim da violência contra as mulheres
Modificado em 01/02/2020, 19:14
Sete dias depois da morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, que foi assassinada na área rural de Mandaguari, manifestações pedindo o fim da violência contra mulheres são realizadas em Maringá, no norte do Paraná, e em Curitiba, neste sábado (1°).
O corpo de Maria Glória, que tinha 25 anos, foi encontrado no domingo (26) perto de uma cachoeira, com sinais de violência sexual, de acordo com a Polícia Civil. Além de ser bailarina, ela era estudante universitária e professora de capoeira.
Conforme apurado pela RPC com o delegado que investiga o caso, a bailarina foi estrangulada e tentou se defender antes de ser morta. O corpo foi encontrado cerca de dez horas depois do homicídio.
A irmã de Maria Glória foi quem encontrou o corpo em uma trilha. A família contou que bailarina ia até essa cachoeira com frequência e, que no sábado (25), decidiu acampar em uma chácara para rezar e se conectar com a natureza.
Manifestação
Em Maringá, centenas de pessoas, entre elas familiares e amigos de Maria Glória, se reúnem na praça da prefeitura. A manifestação quer chamar a atenção para número de casos de feminícidio no estado, pedir por mais segurança às mulheres e, dessa forma, evitar novas mortes de mulheres.
O ato na cidade maringaense terá apresentações artísticas e depois o grupo fará uma passeata até Catedral, onde ocorrerá a missa de sétimo dia da bailarina.
Protesto na capital paranaense
Simultaneamente a manifestação em Maringá, em frente ao Teatro Guaíra, em Curitiba, várias pessoas se reúnem para homenagear Maria Glória e também para pedir pelo fim do feminicídio.
Os participantes fazem discursos de combate à violência de gênero. Durante uma intervenção artística distribuíram sementes de girassóis, a flor era uma das preferidas da bailarina maringaense.
Por, G1