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Casal acusado de agredir filho adotivo em Londrina se torna réu por tortura

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Escrito por Da Redação
Publicado em
Modificado em 25/01/2020, 13:03
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O casal acusado de agredir o filho adotivo em Londrina, no norte do Paraná, se tornou réu pelo crime de tortura, com agravante de lesão corporal de natureza grave e praticada contra a criança.

A denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi apresentada no dia 11 de janeiro e aceita pela Justiça dois dias depois.

O caso corre em segredo de Justiça, e os pais estão presos desde o dia 8 de dezembro.

Segundo o Conselho Tutelar, o menino de 8 anos chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica no Hospital Evangélico por oito dias. Depois, a criança foi encaminhada para um abrigo.

Quando os pais adotivos foram presos, eles relataram à polícia que bateram no filho para corrigir e disciplinar a criança.

Conforme o depoimento, a mãe do garoto reconheceu que mordeu o filho na bochecha e na panturrilha. Disse ainda, segundo a polícia, que ela e o marido tinham agredido o menino anteriormente.

Processo de adoção

O menino nasceu em Ladário (MS) e foi adotado em um abrigo em Corumbá, no mesmo estado. De acordo com o Conselho Tutelar, a vítima foi adotada no dia 18 de outubro de 2019.

Os pais adotivos, que moravam em Goiânia, se mudaram em maio de 2019 para Londrina, no norte do Paraná. Segundo a defesa, o pai do garoto mudou para o Paraná após aceitar uma proposta de emprego.

Após a criança ter sido agredida e levada ao hospital, no dia 8 de dezembro do ano passado, um enfermeiro acionou o Conselho Tutelar, denunciando que a criança tinha marcas graves de agressão e indícios de tortura. Na ocasião, a conselheira comunicou a Polícia Militar (PM).

Diante da denúncia do crime de maus-tratos e tortura, a Justiça do Mato Grosso do Sul suspendeu a adoção do casal no dia 11 de dezembro de 2019. Na mesma data, a corregedoria também instaurou procedimento para apuração dos fatos.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a guarda da criança, o casal deveria ter oferecido as condições básicas para a infância do menino, para que ele pudesse crescer em um ambiente saudável.


Com informações G1.


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