Programa de habitação Casa verde e amarela atenderá 1,6 milhão de famílias
Modificado em 03/09/2020, 10:32
Com nova roupagem e metas ambiciosas, o programa tem como um de seus focos a renegociação de dívidas e ampliação do acesso das famílias brasileiras ao sonho da casa própria.
As construtoras e imobiliárias estão se readaptando ao novo cenário, já que o Governo Federal vem realizando uma série de alterações em seus programas de habitação e nas regras para financiamentos. O Programa de habitação social do Governo Federal torna-se Programa “Casa Verde e Amarela” e está passando por reformulações para atender a novos públicos, promover melhorias, regularizar moradias e permitir a renegociação de dívidas dos mutuários da faixa 1 que não perderão mais seus imóveis.
As principais alterações estão centradas nas famílias com renda até R$ 2.600 mil que poderão dispor de um corte nos juros, de 0,25 ponto percentual e, para as famílias com renda em até R$ 4 mil, de 0,5 ponto percentual.
À primeira vista, a redução nos juros cobrados parece ínfima, contudo, representa um maior poder de compra para o consumidor, a possibilidade de que 350 mil novos empreendimentos sejam subsidiados até 2024 e geração de mais de 400 mil empregos.
Outra novidade está no processo de regularização fundiária que vai promover a adequação e melhorias em mais de 2 milhões de moradias. As famílias beneficiadas receberão auxílio do governo federal para melhorar as condições da moradia.
O Presidente da Dimensão Engenharia, Antônio Barbosa de Alencar, analisa as vantagens para o setor no Maranhão: “As novas regras e medidas implantadas pelo Governo Federal como a redução da taxa de juros e as alterações no programa social de habitação colocam a população num lugar de supremacia, ampliando seu poder de compra e facilitando o acesso à tão sonhada casa própria. É um bom momento para investimentos, já que o setor volta a crescer.”, ressaltou.
Antônio Barbosa destacou ainda o compromisso da empresa em continuar investindo maciçamente em novos empreendimentos que fortaleçam o acesso da população maranhense ao sonho de uma habitação própria. O investimento na construção civil terá papel de destaque na retomada do crescimento da economia e na geração de emprego e renda.
Custos de cartórios e ITBIA Caixa Econômica Federal anunciou que os custos cartoriais e o Imposto de Transferência de Bens Imóveis, o ITBI, deverão ser embutidos no valor do financiamento imobiliário. Levando em consideração o cenário do estado do Maranhão, o custo varia entre 2% e 5%, desde julho, o novo formato já está sendo testado e disponibilizado para o público para imóveis na faixa de R$ de 1,5 milhão, adquiridos através do FGTS ou da poupança.