Beto Preto visita região Norte e anuncia novos investimentos na saúde
Modificado em 08/08/2020, 19:24
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esteve em Londrina neste sábado (8) para apresentar um panorama da Covid-19 no Paraná e anunciar a liberação de novos investimentos na região. Além da autorização para a construção do prédio do Samu de Londrina, o Governo vai liberar recursos para o Hospital da Criança de Maringá e para a ampliação da estrutura no Hospital da Providência de Apucarana
“O governador Ratinho Júnior deverá cumprir agenda na região, anunciando e autorizando investimentos para ampliar os serviços para os paranaenses. Este é o compromisso da regionalização da saúde, que estamos colocando em funcionamento”, disse o secretário.
Sobre o cenário da pandemia, ele destacou o resultado da quarentena restritiva de 14 dias nas oito regiões de saúde e que ajudou na desaceleração de casos de coronavírus.
“O que pudemos notar é que embora a adesão não tenha sido como nós esperávamos, percebemos pela evolução que conseguimos segurar a velocidade dos casos. Mas o vírus ainda está circulando e temos que continuar com os cuidados”.
A ampliação da estrutura hospitalar nestes 5 meses da pandemia também foi lembrada pelo secretário. “Criamos praticamente uma nova rede, chegando a quase 1.100 leitos de UTI, sendo que tivemos em 30 anos de SUS, aproximadamente 1.300 leitos habilitados e funcionando no Paraná. É um esforço muito grande da gestão, sob liderança do governador Ratinho Júnior”.
Beto Preto afirmou ainda importância de manutenção do isolamento domiciliar e do distanciamento social, que hoje no Paraná está perto de 33%. “Entendemos que as pessoas estão cansadas, mas ainda não temos outro remédio, senão a continuidade das recomendações, como o isolamento domiciliar, a utilização de álcool, a lavagem das mãos”.
Sobre as aulas presenciais no Estado, embora um comitê formado por diversos órgão do Governo esteja discutindo metodologias para o retorno, na há nenhuma previsão de retomada “Quem vai nos dizer quando poderemos voltar é o cenário epidemiológico. Hoje não temos como retornar com as aulas presenciais”, avaliou.