Mobiliário bem planejado é o segredo para conquistar uma cozinha moderna e funcional
Modificado em 18/05/2020, 14:24
Foi-se o tempo em que a cozinha ocupava uma posição mais ‘reservada e escondida’ do projeto. No passado, ela era pensada apenas como um ambiente para preparar os alimentos e ponto final. Mas, felizmente, tudo isso mudou! Hoje, a cozinha alçou o protagonismo como um dos principais ambientes da casa. E não é para menos!
“A cozinha é um sinônimo de cuidado consigo e com a família. O ato de cozinhar tornou-se um prazer e a arquitetura de interiores trabalha para valorizar esse prazer que foi redescoberto pelas pessoas”, afirma Karina Alonso, arquiteta e sócia da SCA Jardim Europa, loja localizada na capital paulista. Com o know how da marca e a solidez da empresa que atua no segmento há quase seis décadas, a SCA Jardim Europa revela a sua experiência na realização do mobiliário para cozinhas.
Independentemente do tamanho ou do estilo do ambiente, a funcionalidade dita toda condução do projeto. O primeiro passo é entender os desejos do morador. Assim, esse briefing permeia desde os gostos pessoais como também a compreensão sobre a importância e como a cozinha fará parte da vida desses moradores.
“A casa é um lugar de conexão e a cozinha revela esse sentimento. Muitos desejam ter o seu espaço de chef e vivenciar o prazer de preparar pratos especiais, antes degustados apenas em restaurantes. O ser humano ressignificou a cozinha quando percebeu que ela é o ponto de integração entre os familiares durante as refeições diárias e quando desfruta da satisfação de receber convidados, no próprio espaço, para preparar um jantar, por exemplo. Nosso trabalho é pautado em proporcionar o ambiente perfeito para esses momentos”, revela Karina.
A seguir, a SCA Jardim Europa elaborou um roteiro com os passos que devem ser analisados na definição da cozinha. Acompanhe.
1. Circulação
Para o planejamento da cozinha, circulação é um item fundamental e justificado pela necessidade de preservar um espaçamento mínimo entre os móveis e para que os moradores possam se movimentar no ambiente. Seguindo a ergonomia, 80 cm é o espaço mínimo para a passagem de uma pessoa. “Esse olhar entre as medidas do projeto e as normas nos permite um melhor aproveitamento, principalmente em imóveis com plantas menores e que trazem a cozinha no estilo corredor”, revela Karina.
Compacta e bem resolvida, a cozinha assinada pela arquiteta Gigi Gorenstein preservou o espaçamento de 1,10 m – uma metragem confortável para a movimentação de quem está à frente das atividades, como também dos moradores. Do lado esquerdo, o projeto recebeu a geladeira, a pia com as duas cubas, o fogão e, na parte inferior, os móveis com amplas gavetas para a organização. Do outro, a bancada de quartzo cinza em sua continuidade com o mobiliário planejado da SCA Jardim Europa e o espaço perfeito para colocar a batedeira e liquidificador, trabalhar o mise em place e posicionar os pratos finalizados.
2. Estilos
Junto com a amplitude da relevância da cozinha para os lares brasileiros, o ambiente também ganhou personalidade. Conversar com o futuro morador permite entender as suas preferências de decoração para definir se o projeto de marcenaria trará como destaque os traços do estilo clássico, industrial, contemporâneo e até mesmo evidências de um décor mais moderno e high tech.
Na cozinha de 19 m², fruto da parceria entre as arquitetas Pati Cillo e Lu Degani, o estilo mais despojado deu o tom para o projeto da cozinha que ainda destacou a funcionalidade dos seus elementos. De um lado, o cooktop inserido na bancada e, do outro, os móveis embutiram os dois fornos. Combinado com o acabamento de cimento queimado escolhido para a bancada, a marcenaria, nos tons cinza e grafite, trouxe ares de décor industrial para a cozinha.
3. Materiais
A atenção com os materiais especificados pela SCA Jardim Europa contribui para a altíssima qualidade dos projetos, bem como contribuem para entregar o mobiliário planejado de acordo com o estilo do projeto.
Um completo portfólio de cores amadeiradas exclusivas permite compor o tom escolhido pelo projeto para a marcenaria em combinação com outros materiais como o vidro, serralheria e até mesmo o Slimstone, um revestimento inovador que reproduz as características do mármore e do granito, que pode revestir os armários da cozinha.
Outra preocupação da SCA Jardim Europa está relacionada ao fechamento de portas de armários e gavetas: alta tecnologia nos sistemas de dobradiças que asseguram alta resistência e o retorno automático após a sua abertura.
O material para a bancada sempre deve ser adequado para ser resistente ao calor e aos ataques ácidos de limão, vinagres e produtos laváveis. “Para essa questão é imprescindível especificar materiais como o granito, inox ou materiais compostos por resina ou pedra sintética”, conta Karina.
4. Funcionalidade
Já falamos sobre funcionalidade na cozinha... mas, na realidade, o que isto significa? Esse é o olhar que o time de especificação da SCA Jardim Europa pratica durante a execução do projeto. Aproveitamento da área útil disponível na cozinha bem como os espaços disponíveis na execução dos móveis para receber e organizar tudo o que o morador precisará norteiam o princípio do projeto funcional.
“A cozinha deve comportar o que é importante para o cliente e promover facilidade. Se o cliente tem apreço pelo uso de batedeira, liquidificador e outros eletrodomésticos, por exemplo, esses itens não podem estar escondidos ou guardados em lugares de acesso mais difícil para ele. Essa dinâmica se traduz em uma vida prática”, revela a arquiteta Karina Alonso.
Além disso, a versatilidade se destaca em projetos de cozinha como o executado pela SCA Jardim Europa para o escritório FHAS Arquitetura. Seguindo o conceito de integração de ambientes, a cozinha promove a bancada como um espaço de apoio para as atividades do morador na realização de pratos, como também recebe os integrantes da casa durante as refeições diárias e convidados que podem acompanhar o preparo de um jantar. Em conjunto, o mobiliário exposto para o lado da sala de jantar exibe nichos que, por sua vez receberam objetos decorativos, iluminação de LED e até mesmo o ar condicionado.
5. Iluminação
Nas cozinhas, o projeto luminotécnico é um item indispensável, pois promove a segurança na rotina do ambiente. Nesse aspecto, uma iluminação adequada resguarda o morador de acidentes relacionados ao manuseio de facas e o uso do fogão. “Sem contar que ninguém considera confortável cozinhar sem uma luz adequada, não é mesmo?”, pondera Karina.
A iluminação da cozinha pode ser pensada por dois olhares, conforme a preferência do cliente. A adoção de luz fria promove contraste e facilidade para visualizar tudo que é fundamental – incluindo os ingredientes em uma receita. Para tanto, spots e luminárias são direcionados para as áreas do fogão e das bancadas. Já a luz quente é ideal para o cantinho reservado para as refeições do dia-a-dia, pois cria uma sensação de aconchego.
O mobiliário igualmente contribui para a iluminação, pois o projeto pode prever a instalação de fitas e luminárias de LED em nichos e aberturas de bancadas.