Caixa suspende milhares de contas digitais por suspeita de fraude
Modificado em 21/07/2020, 15:34
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou nesta terça-feira (21), que milhares de contas poupança digital foram suspensas suspeita de fraudes.
"Suspendemos centenas de milhares de contas sim, e nesse momento as pessoas podem pedir o desbloqueio". Ainda segundo Guimarães, o total de contas bloqueadas seria equivalente a cerca de 5% do total de aprovados.
Segundo o presidente da Caixa, todas as pessoas que tiveram a conta bloqueada terão que comparecer a uma agência da Caixa e comprovar sua identidade.
"Quando a pessoa vai à agência e mostra que é ela mesma, nós liberamos rapidamente. Se ela não for, ficará sim bloqueado, porque essa questão de fraude nesse momento de pandemia é inaceitável", disse.
De acordo com Pedro, a origem das fraudes teve início nos cadastramentos do Auxílio Emergencial. Como muitas pessoas não tinham celular ou computador em casa, a Caixa permitiu que um aparelho abrisse mais de uma conta, o que ocasionou muitas fraudes.
"Temos as provas de que a grande maioria foram utilizadas por hackers. Mas algumas pessoas são pessoas honestas que foram penalizadas", afirmou.
Ele apontou, no entanto, que os responsáveis já foram identificados, "e rapidamente serão penalizados".
A Caixa informou que o aplicativo Caixa Tem "possui múltiplos mecanismos integrados de segurança, mantendo-se inviolável e seguro", e recomendou que os beneficiários utilizem apenas aplicativos oficiais da Caixa e não compartilhem informações pessoais. Segundo o banco, o bloqueio preventivo é feito para proteger os clientes.
Os trabalhadores que tiverem as contas suspensas receberão a seguinte mensagem.
“Procure uma agência da CAIXA com seu documento de identidade para regularizar seu cadastro”, e que devem seguir essa orientação para a regularização do acesso e conta.
"O banco esclarece que informações sobre eventos criminosos são repassadas exclusivamente às autoridades policiais, e ressalta que presta irrestrita colaboração nas investigações", apontou a CEF em nota.
Com informações: G1. Globo