A Universidade de Oxford, juntamente da farmacêutica AstraZeneca, está desenvolvendo um imunizante que chega até 90% de eficácia contra o novo coronavírus, segundo estudo realizado em mais de 20 mil pessoas. 

Embora a vacina de Oxford apresente uma eficácia menor que a Pfizer/BioNTech, o imunizante leva algumas vantagens sobre esses dois como ser mais barata, fácil de armazenar e poder ir para todos os cantos do mundo, algo que as vacinas da Pfizer/BioNTech não podem. 

Sendo assim, se a vacina for aprovada, o imunizante de Oxford/AstraZeneca deve ter um papel importante no combate a covid-19. De acordo com especialistas, nenhuma vacina sozinha poderá conter a pandemia, algo que será possível apenas com a distribuição dos vários imunizantes eficazes, seguros e disponíveis. 

"O anúncio de hoje nos leva mais perto do momento em que poderemos usar vacinas para acabar com a devastação causada (pelo coronavírus)", relatou Sarah Gilbert, cientista responsável pela projeção da vacina.

Geralmente, pesquisadores levam aproximadamente uma década para desenvolverem um imunizante, mas num espaço de dez meses, cientistas da universidade britânica realizaram esse processo.

O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina de Oxford. O Brasil, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pretende distribuir 100 milhões de doses. 

Com informações; G1.