Em dose única, vacina de Oxford pode ser aplicada no 1º trimestre de 2021
Modificado em 03/11/2020, 11:19
Nesta segunda-feira (2), a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse em uma entrevista que a fundação tem a capacidade de entregar cerca de 220 milhões de doses de vacina fabricada pelo laboratório AstraZeneca, juntamente da Universidade de Oxford, até o fim de 2021.
"Nós temos a capacidade de entregar ao Ministério da Saúde para o Programa Nacional de Imunizações 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. A nossa expectativa é de 30 milhões de doses no final de fevereiro de 2021", relatou.
"No segundo semestre nós temos a previsão de uma entrega de mais 110 milhões de doses de vacinas, totalizando, portanto, 220 milhões de doses de vacinas no ano”, continuou.
De acordo com Nísia, será possível começar a vacinação com dose única, embora o protocolo seja de duas aplicações da vacina.
"A indicação provável é que a vacina seja em duas doses. No entanto, dependendo das conclusões a partir do estudo da fase 3, é possível iniciar um programa de imunização com uma dose e, num intervalo maior de tempo, [aplicar] uma segunda dose", argumentou.
Conforme a presidente da Fiocruz, isso está relacionado a uma questão de saúde pública, que poderá abarcar um maior número de pessoas.
"Mas isso não é possível definir agora. Será uma definição do Programa Nacional de Imunizações a partir do momento que existir publicações e conclusões que permitam que se tenha uma base para isso".
Com informações; CNN.