Vitória dos paranaenses, diz Romanelli sobre a proibição das concessionárias de pedágio de participar de licitações
Modificado em 09/01/2020, 08:40
O deputado Romanelli (PSB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, disse nesta terça-feira (07), que a decisão da Controladoria Geraldo Estado de proibir as concessionárias Rodonorre, Ecocataratas e Ecovia de participar das próximas licitações do pedágio no Paraná. "Essa é uma vitória do povo paranaense. Eu cumprimento o controlador-geral Raul Siqueira por esta decisão e entender, como entende a maioria da população, que estes acordos de leniência feitos pelo Ministério Público Federal com as três concessionárias de pedágio são lesivos e contrário aos interesses dos paranaenses", disse Romanelli.
"Começamos bem o ano de 2020 e temos que comemorar essa decisão. "As palavras do controlador geral, Raul Siqueira, são claras na sua decisão. Abro aspas: “vislumbra-se o prejuízo irreparável à administração pública e, por certo, à coletividade, quando constatada a existência de irregularidades por parte das empresas concessionárias que praticaram atos ilícitos".
Romanelli reafirma que os atos ilícitos mencionados pelo controlador nada mais é que propina, corrupção. "Não podemos compactuar com qualquer desvio ou malversação".
Duplicação - "Está de parabéns o controlador-geral, o governador Ratinho Junior, como estão de parabéns todos que sempre lutaram contra esse modelo perverso de pedágio. Queremos todas as obras previstas suprimidas no contrato original sejam realizadas, nenhum quilômetro a menos de duplicação".
As três empresas administram trechos do Anel da Integração do Paraná, um conjunto de rodovias concedido à iniciativa privada. Do grupo CCR, a Rodonorte opera em estradas que ligam Curitiba ao Norte do estado. Do grupo Ecorodovias, Ecovia e Ecocataratas atuam na região leste e oeste do estado, respectivamente.
Em 2019, as três concessionárias firmaram acordos de leniência com o Ministério Público Federal, admitindo irregularidades na gestão do contrato com o estado e pagamento de propina para agentes públicos. Elas são investigadas na Operação Integração, um desdobramento da Lava Jato.