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Secretaria da Saúde alerta para febre maculosa

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Escrito por Redação
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Modificado em 30/05/2019, 08:10
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Com sete casos confirmados e 33 notificações de febre maculosa no Paraná desde o início do ano, a Secretaria da Saúde do Estado está fazendo um alerta para a doença. Nesta quarta-feira (29), uma capacitação para manejo clínico, assistência e diagnóstico da febre maculosa foi realizada na 1ª Regional de Paranaguá, que concentra cinco casos confirmados.

Os outros pacientes são de Jacarezinho e da Região Metropolitana de Curitiba. Já as notificações estão também nas regionais de Cascavel, Campo Mourão, Maringá, Londrina, Cornélio Procópio, Toledo e Ivaiporã.

A febre maculosa é uma doença febril infecciosa transmitida pelo carrapato-estrela, espécie encontrada com mais facilidade em locais próximos a matas, com umidade elevada. Este tipo de carrapato também se “hospeda” em animais como bois, cavalos, capivaras e cachorros e por meio deles entra em contato com as pessoas.

Febre

A transmissão da febre maculosa, em seres humanos, acontece por meio da picada do carrapato infectado, que adere à pele por um período de 4 a 6 horas. Os casos registrados apontam pessoas que se expõem ou trabalham em áreas de mata, com prevalência de homens.

Depois de instalada, a doença apresenta sinais característicos que são manchas avermelhadas na pele. Os sintomas são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e vômito. O diagnóstico é feito por exame de sangue e a demora para identificar a doença pode provocar complicações graves, como hemorragia e comprometimento de múltiplos órgãos. Podem ocorrer ainda sequelas neurológicas, necroses e amputações ou até evoluir para óbito.

A partir da suspeita da febre maculosa, o caso deve ser notificado às autoridades sanitárias e iniciada o tratamento com medicamentos disponíveis nos serviços de saúde.

Controle

“O controle químico (veneno) é recomendado apenas em situações especiais e deve ser orientado por profissionais da área, visto que sua ação é apenas momentânea e localizada”, explica a enfermeira Aparecida Martins da Silva, da Sesa.

“Estamos percebendo que alguns casos recentes foram notificados em áreas urbanas e próximas das cidades. Para o controle é preciso roçar os terrenos baldios e também tratar os animais que entram nas matas e depois retornam para os domicílios na zona urbana”, alerta a enfermeira.

A recomendação é para que os terrenos baldios fiquem livres do mato, para diminuir os locais de abrigo do carrapato. A área de Zoonoses das secretarias da Saúde do Estado e dos Municípios pode orientar quanto a procedimentos, bem como sobre a eficácia de produtos químicos. No entanto é de responsabilidade do proprietário a contratação de serviços especializado.

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