Moça detida após morte de Daniel troca mensagens com a família do jogador: 'Ele só deu tchau, levantou e foi embora'
Modificado em 03/11/2018, 09:32
Allana Brittes, de 18 anos, suspeita de envolvimento da morte do jogador de futebol Daniel, trocou mensagens via WhatsApp com a mãe e com a tia do jogador de futebol um dia depois do crime. As mensagens fazem parte do inquérito que apura a morte do atleta.
Jogador foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no sábado (27). Três pessoas da mesma família estão presas; advogado diz que filha tentava proteger o pai na troca de mensagens.
Daniel e outras pessoas participaram da festa de aniversário de Allana em uma boate em Curitiba na noite de sexta-feira (26). Na madrugada de sábado (27), o grupo foi para a casa da família Brittes em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital.
Lá, de acordo com a polícia, Daniel foi espancado e depois levado por Edison Brittes, pai de Allana, para o matagal, onde foi encontrado morto.
Conforme o Instituto Médico-Legal (IML), inicialmente, a causa da morte foi ferimento por arma branca. A polícia afirma que o órgão genital do jogador foi cortado.
Polícia procura outros suspeitos
A Polícia Civil do Paraná procura por outros três suspeitos que teriam participado da morte de Daniel.
"Nós estamos identificando quem são as pessoas que estavam na casa junto do principal suspeito. Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel", relatou o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais.
O delegado disse que o jogador não teve como reagir à agressão que sofreu dentro da casa.
O meia Daniel estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento, time que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2017, jogou no Coritiba.
Fonte: RPC/G1-PR