O Ministério Público do Paraná denunciou trinta e sete pessoas na Grande Curitiba por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Todos os acusados foram investigados por tráfico de drogas durante a Operação Sangria, deflagrada em maio deste ano. A denúncia foi apresentada pela 5ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, na Grande Curitiba.

Conforme o MP/PR, os réus são integrantes da facção criminosa ou ligadas a ela. Durante as investigações foram constatadas conexão entre diversos crimes que estavam sendo apurados separadamente, mas eram praticados a partir da mesma organização criminosa, incluindo crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico, homicídios e roubos.   

Operação Sangria
As investigações relativas a Operação Sangria foram iniciadas ainda em 2017, mas foi no dia sete de maio que foram cumpridos os 17 mandados de prisão e 49 de busca e apreensão contra os suspeitos. 

O trabalho policial resultou na na apreensão, tanto nas celas da Penitenciária Estadual de Piraquara como nas residências dos investigados, de vários cadernos com anotações precisas do tráfico de drogas, não só de Campo Largo, mas de toda a Região Metropolitana de Curitiba.

Gaeco
Com a colaboração da Polícia Militar em Campo Largo, que possibilitou o sucesso da operação, foi obtido grande volume de informações nas apreensões realizadas. Essas informações estão sendo analisadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado (Gaeco) para subsidiar novas ações contra o tráfico de drogas na Região Metropolitana de Curitiba.

Com informações do Ministério Público do Paraná