Menino de 13 anos recupera a consciência após pais assinarem termo para doação de seus órgãos
Modificado em 08/05/2018, 10:11
O garoto norte-americano Trenton McKinley, de 13 anos, recebeu um diagnóstico desalentador dos médicos após ficar gravemente ferido em acidente quando brincava na casa de um amigo. Os pais do menino decidiram então doar seus órgãos, mas ele contrariou todas as previsões e recuperou a consciência em um hospital do Alabama.
Conforme a o portal britânico Metro, o acidente aconteceu há cerca de dois meses, quando McKinley se divertia na casa de um amigo. Ele estava em um pequeno trailler puxado por um buggy infantil. O amigo parou repentinamente e o veículo tombou.
"Eu bati no concreto e o trailler caiu sobre a minha cabeça. Depois disso, não lembro de nada", relatou McKinley após acordar. O garoto teve traumatismo cerebral grave – sete fraturas no crânio.
"Tudo o que vi foi uma maca com os pés para fora balançando. Ele ficou morto por cerca de 15 minutos. Quando o ressuscitaram, me disseram que ele nunca mais voltaria ao normal. Me disseram que os problemas de oxigenação seriam tão ruins para o cérebro que permaneceria como um vegetal se conseguisse sobreviver", afirmou a mãe de McKinley, Jennifer Reindl.
Três cirurgias
O menino ficou desacordado por todo o tempo, até que os pais assinaram um termo para doação de seus órgãos após o diagnóstico dos médicos. Ele respirava com a ajuda de aparelhos e chegou a passar por três cirurgias, mas não havia reagido ainda.
"Um homem responsável pela doação de órgãos veio e conversou com a gente sobre a doação de cinco órgãos para o hospital infantil, o que salvaria cinco crianças. Nós dissemos que sim", acrescentou a mãe Jennifer Reindl.
Mas, no mesmo dia, para surpresa e espanto dos pais e de todo o hospital, o menino começou a reagir. "No dia seguinte, estava agendado o teste final de ondas cerebrais para comprovação total da morte, mas os sinais vitais aumentaram", relatou Jennifer.
"Não há outra explicação que não seja Deus. Não há outra. Inclusive os médicos disseram isso", completou Reindl.
As informações são do portal britânico Metro