Empresários pedem manutenção do escritório da Jucepar
Modificado em 15/05/2020, 15:16
Em reunião na manhã desta sexta-feira (15) com o prefeito Sérgio Onofre e o deputado estadual Tiago Amaral, representantes da Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (Acia) pediram auxílio para reverter o fechamento do escritório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar). O escritório funciona junto à Acia e atende aos empresários de Arapongas e de municípios vizinhos, como Sabáudia e Astorga. A decisão pelo fechamento não se restringe a Arapongas, mas a praticamente todo o Paraná. Isso ocorre devido a uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, em função da qual não será mais possível às entidades empresariais privadas receber repasses que permitam manter o funcionamento dos escritórios da Jucepar em suas estruturas físicas.
“Vemos isso como um retrocesso, principalmente neste momento em que a pandemia exige decisões mais rápidas de todo o empresariado”, afirmou Anderson Molina, vice-presidente da Acia. Ele e a presidente da entidade, Evelyse Segura, informaram que um dos argumentos para o fechamento é de que as demandas podem ser resolvidas de forma online. Porém, os empresários advertem que o atendimento online não dá conta de situações mais complicadas, como cisões, fusões e transformações de empresas. A média de atendimento no escritório de Arapongas é de 500 processos presenciais por mês.
Tiago Amaral informou que tem havido algumas reações em outros municípios, mas que o Tribunal de Contas se mostra irredutível com relação ao que foi decidido. O prefeito Sérgio Onofre questionou se não seria possível um convênio com o município para solucionar o problema e se o Tribunal de Contas, em acordo com a Jucepar, não poderia adiar o prazo por mais alguns meses, a fim de que todos possam se adequar melhor à mudança.
Nova reunião deverá ser realizada em Curitiba, nos próximos dias, a fim de buscar solução para a demanda. Também participaram da reunião o vice-prefeito Jair Milani, o vereador Márcio Nickenig e os secretários municipais da Indústria e Comércio, Nilson Violato, de Governo, Lúcia Golon, da Administração, Valdecir Scarcelli, da Saúde, Moacir Paludetto Jr, e o procurador jurídico Rafael Cita, entre outras lideranças.