Projeto Gol na Vida de Futebol comemora cinco anos em Apucarana
Modificado em 22/08/2020, 15:28
O Projeto Gol na Vida, que é desenvolvido no campo do Núcleo Tancredo Neves, em Apucarana, comemora neste sábado (22), cinco anos de existência. A atividade da escolinha de futebol funciona aos sábados pela manhã, com o comando do ex-atleta de futebol profissional Oscavo de Paula e Silva Junior, que conta com o auxílio de Isael da Costa, o Beá.
Devido à pandemia, o projeto está paralisado. “Nós realizamos um trabalho com determinação, empenho e muita vontade, e estamos felizes por mais um aniversário do projeto”, destaca Oscavo. Antes da pandemia, os treinos eram realizados aos sábados das 9 às 12 horas, com garotos de 8 a 14 anos de idade. São mais de 60 garotos que estão inseridos no projeto.
Com experiência no futebol, Oscavo disse que o projeto é formativo e social, e não visa lucro financeiro e comercial. “O que importa é que os garotos têm a oportunidade de estarem socializando através de sua prática, estão fazendo uma descoberta do corpo em movimento, descobrindo também o prazer do jogo e das brincadeiras. Conhecem seus direitos, bem como aprendem seus deveres, além do mais ganham a chance de sair das ruas e serem educadas através do esporte”, diz Oscavo. “Hoje somos destaque nas competições da cidade e da região, sendo tricampeões do Torneio Primeiro de Maio em 2016,2017 e 2018”, frisa o comandante do “Gol na Vida”.
Além das competições locais a equipe também já jogou fora do Estado. "No ano passado participamos de um torneio no interior paulista, enfrentando times de renome nacional. Essa disputa foi um marco da nossa escolinha”, diz.
Segundo ele, o maior objetivo do projeto é formar cidadãos de bem para a sociedade. “Os garotos acham que vão para o campo somente para jogar bola, mas para nós, o futebol é apenas uma armadilha. Lá falamos de Deus, sobre saúde, estudos, e sobre o perigo das drogas. Enfim, falamos de tudo que venha a formar a ética, a índole e o caráter das nossas crianças, tentando transformá-las em homens de bem para a sociedade em que vivem”, finaliza Oscavo.