Em duas semanas, Apucarana registra 132 novos casos de dengue
Modificado em 16/06/2020, 16:58
Apucarana registrou, em duas semanas 132 novos casos de dengue, mais de 9 novos registros por dia. O município, que enfrenta uma epidemia da doença, passou de 637 registros no boletim divulgado no último dia 2 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para 769 registros, segundo a atualização divulgada nesta terça-feira (16). Outros 185 casos estão em investigação aguardando resultados de exames.
Para enfrentar a epidemia, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) está dobrando a aplicação de fumacê. Além de dois caminhões que já vinham atuando na cidade desde maio, nesta semana outros dois veículos da Sesa foram encaminhados ao município.
O fumacê consiste na aplicação de inseticida no ar para eliminação do mosquito Aedes Aegypti. Por conta disso, a orientação é que a população deixe as janelas da casa abertas quando o fumacê passar para o inseticida também agir sobre o mosquito que possa estar no interior das residências. É preciso realizar 5 ciclos da aplicação do fumacê, que se repete em média uma vez por semana.
O trabalho do caminhão é realizado entre as 5h30 e 9 horas, e das 16h30 às 20 horas. É recomendado proteger os animais, principalmente as aves, e os seus recipientes de água. Quer for apicultor deve avisar a secretaria Municipal de Saúde, pelo telefone 3422-5888, e solicitar divisão de endemias.
O diretor presidente de Autarquia Municipal da Saúde, Roberto Kaneta, informa que paralelamente a ação do caminhão fumacê, Apucarana está aplicando o inseticida contra o mosquito da dengue com a bomba costal da Autarquia Municipal de Saúde.
Os dois primeiros caminhões fumacê estão agindo nas regiões do Distrito de Vila Reis, Núcleo Adriano Correia, Jardim Curitiba, imediações da FAP, Jardim Aclimação, proximidades do Colégio Polivalente, Recanto do Lago, Região do Colégio Agrícola, Núcleo Castelo Branco, Jardim Santos Dumont, Jardim Cerejeira, Jardim Colonial, Residencial Sumatra I e II, Residencial Jaçanã, Residencial Sabiá, Parque da Raposa, Jardins Novo Horizonte, Diamantina, Ponta Grossa, Vale Verde, Marissol, América, Trabalhista e Apucarana, além do Parque Bela Vista e Núcleo Habitacional Marcos Freire.
A aplicação de inseticida, em uma primeiro momento, prioriza os bairros com maior número de casos da doença, mas será estendida para toda a cidade.