Em 6 horas, PM atende seis casos de violência contra mulheres em Apucarana e região
Modificado em 02/08/2020, 11:37
No período de seis horas, a Polícia Militar (PM) atendeu seis ocorrências de violência contra mulheres, em Apucarana e região. Os casos foram registrados pelo 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) entre às 17h10 e 23h10, e envolvem agressões físicas e ameaças de morte, em Apucarana, Califórnia, Jandaia do Sul, Marilândia do Sul e São Pedro do Ivaí.
Em um dos casos, a vítima que é deficiente, foi enforcada pelo marido na presença dos quatro filhos. Inclusive, uma das crianças também apanhou sofrendo várias escoriações no rosto e no pescoço. A mulher e a criança foram encaminhadas ao Pronto de Atendimento Médico (PAM). Segundo polícia, a vítima já possui uma medida protetiva contra o agressor que foi preso e encaminhado à delegacia.
Outra vítima foi ameaçada de morte pelo namorado embriagado. Ele ainda deu uma facada na perna dela, causando um ferimento superficial. Uma outra mulher também foi ameaçada de morte pelo ex-namorado. Conforme a PM, transtornado o homem foi até a casa da ex e disse que a mataria. Depois por mensagens de Whatsapp, escreveu que atearia fogo na casa dela. Em ambos os casos, os homens fugiram, e até a publicação desta reportagem, não haviam sido presos.
Dois outros casos atendidos pela PM envolvem agressão entre familiares. Em um deles, uma mãe apanhou do próprio filho, de 22 anos, que após uma discussão puxou seus cabelos e deu socos em seus braços. Uma moça também chamou a polícia, após levar um soco do irmão, que estava bêbado. Os autores também não foram localizados pela polícia.
SINAL VERMELHO
A campanha nacional Sinal Vermelho, foi lançada em junho em Apucarana e tem por objetivo ser mais um instrumento no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher. Com um sinal vermelho nas mãos, as vítimas podem avisar os atendentes ou farmacêuticos que estão sofrendo alguma violência ou abuso, mostrando em sua mão um X vermelho. Os profissionais irão entrar em contato com a polícia para ajudar na situação. Denúncias podem ser registradas pelo 180 e 190.