Caso Maria Helena: Polícia Civil busca transferir Thomas o mais rápido possível para Apucarana
Modificado em 07/03/2020, 13:00
O delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, informou na manhã deste sábado (7), que a partir de segunda-feira (9), já se organiza para ir até Santa Cataria e buscar Thomas de Oliveira de Melo, principal suspeito de assassinar e ocultar o corpo da manicure Maria Helena de Carvalho, que desapareceu em setembro do ano passado.
"Além do mandando de prisão expedido pela Justiça de Apucarana, Thomas também era procurado em Santa Catarina, tinha um mandado de prisão por tentar mantar uma mulher. Ele era procurado tanto em Apucarana quanto em Santa Catarina. A partir de segunda vamos agilizar toda a documentação e uma equipe de Apucarana vai o mais rápido possível busca-ló," detalha o delegado.
O delegado ainda informou que em Santa Cataria ele estava usando o nome falso de Douglas. "Nós tínhamos a suspeita de que ele estaria em Santa Catarina, interior de São Paulo, Uruguai ou Paraguai. Ele estava usando o nome de Douglas, ele sabia que era procurado. Ele já convivia com uma outra mulher, que desconfiou de quem era ele, e fez uma denúncia," detalha.
Com a prisão de Thomas a polícia espera encontrar o corpo da Maria Helena. "Só com o recambiamento dele vamos colher o depoimento e descobrir o que aconteceu com a Maria Helena. Só com ele em Apucarana vamos conseguir o desfecho desse caso, e se ele colaborar, encontrar o corpo. O que queremos agora é a localização do corpo," finaliza o delegado.
Thomas estava em uma casa em São Francisco do Sul, quando foi preso nesta manhã.
Maria Helena foi vista pela última vez no dia 11 de setembro de 2019. A Polícia Civil de Apucarana trata o caso como um feminicídio e trabalhava para tentar encontrar Thomas de Oliveira de Melo, que era marido da jovem e principal suspeito de cometer o crime, que estava foragido.
Segundo as investigações, no dia 11 de setembro do ano passado, durante a noite, o casal teve uma discussão. No dia seguinte ela já não foi mais vista. As imagens de segurança do prédio onde o casal vivia revelaram que, no dia 12, durante a madrugada, Thomas saiu com seu veículo e retorna a pé. Ele teria deixado o carro na rua lateral do prédio. Ao amanhecer, o suspeito saiu com a filha de três anos e com o filho de Maria Helena, um menino de oito anos.
As gravações também revelaram que ele volta para o prédio sozinho. O que chama atenção é que, entre os dias 13 e 14, ele vende alguns móveis do apartamento. No dia 15 ele sai com duas malas e desaparece.
A Polícia Civil realizou no dia 12 de novembro buscas em um terreno localizado no Núcleo Orlando Bacarin, próximo do viveiro. Denúncias informaram que o corpo de Maria Helena estaria no local, mas nada foi encontrado.