Apucarana retira árvores de grande porte dos cemitérios
Modificado em 04/09/2019, 18:26
A Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa) está dando continuidade à erradicação das árvores existentes nos cemitérios. Com o auxílio de um guindaste e trabalho operacional de servidores da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, 17 araucárias e outras duas árvores de grande porte estão sendo retiradas nesta semana do Cemitério Cristo Rei.
A ação atende a Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Município e Ministério Público e visa assegurar a licença de operação junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “O corte não é escolha do município, ele atende a determinação da promotoria que acatou ação popular que exigiu a realização de adequações nos cemitérios de Apucarana para ficarem em conformidade com exigência do IAP”, explica Marcos Bueno, diretor-presidente da Aserfa.
Ele esclarece que a legislação atual proíbe que haja sepultamentos ao redor de árvores de grande porte. “Nossos cemitérios municipais são antigos e foram estruturados em uma época onde a legislação era outra. Naquele tempo podia, mas hoje é proibido o sepultamento ao redor dessas árvores. Com isso, muitos jazigos estão interditados, o que gera um desconforto muito grande para as famílias. Ao realizarmos essa erradicação, os espaços voltam a estar liberados para uso”, detalha Bueno. De acordo com ele, o paisagismo do novo cemitério municipal – Morada da Paz – que será estruturado em área de dois alqueires na Gleba Nova Ucrânia, já atenderá a legislação atual.
Desde o início do TAC, firmado em 2013 e renovado em 2016, o Município já erradicou cerca de 150 árvores de diversas espécies. “Estamos na reta final dos trabalhos que, no Cemitério Cristo Rei devem ser concluídos até sábado. Na segunda-feira seguimos para o Cemitério da Saudade, onde os serviços prometem ser mais árduos. Por ser mais antigo, há árvores ainda maiores como, por exemplo, um eucalipto gigante com cerca de 40 metros de altura. Neste cemitério as ações devem durar cerca de 10 dias”, relata Marcos Bueno, diretor-presidente da Aserfa. O guindaste usado nas operações foi contratado junto a empresa especializada mediante processo licitatório.
A compensação pelo abate das árvores será feito em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Vamos providenciar o plantio de espécies adequadas em áreas externas aos cemitérios e também em outros pontos da cidade”, disse Bueno.