Lei Maria da Penha é ensinada nas escolas municipais
Modificado em 14/08/2019, 15:42
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia de Educação e da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, está promovendo a conscientização dos alunos da rede municipal de ensino sobre o grave problema da violência contra a mulher. Cerca de 1500 crianças, matriculadas nas turmas de 4º ano, estão recebendo revistas com histórias em quadrinhos a respeito da Lei Maria da Penha.
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei nº 11.340 homenageia uma mulher que foi agredida pelo marido durante seis anos até tornar-se paraplégica. “O nosso objetivo é fazer com que os meninos e meninas percebam que xingamentos e agressões, que eles muitas vezes veem em casa, não são atitudes normais e nem devem ser reproduzidas. A prevenção é o melhor trabalho que podemos fazer em prol da desnaturalização da violência doméstica,” afirma a secretária da mulher Denise Canesin.
Uma série de atividades será proposta aos alunos a partir da leitura do material, como a produção de cartazes, paródias e redações. “No final de semana, eles ainda poderão levar a revista para casa e dividir o conteúdo com os familiares,” acrescenta a diretora-presidente da AME, Marli Fernandes.
O prefeito Junior da Femac acompanhou a distribuição da revista “Maria da Penha vai às escolas” na manhã de ontem (12). “A escola é um ambiente de aprendizado, não apenas das disciplinas de português, matemática, geografia e etc, mas também das regras de convivência em sociedade. Nós temos que ensinar desde cedo às crianças que a violência é inaceitável, especialmente quando envolve idosos, mulheres e crianças, para que elas se tornem adultos melhores do que temos na geração atual,” disse.
“Todos os anos, no final do mês de julho, durante a semana dos avós, as escolas municipais costumam também desenvolver atividades relacionadas aos direitos dos idosos e aos cuidados especiais que eles demandam em função da idade. Já a questão da violência contra a criança é trabalhada por meio do projeto educativo Quebrando o Silêncio,” completa a secretária de educação.