Após alta médica prematuro e família retornam ao Hospital
Modificado em 30/07/2019, 09:49
Benjamim nasceu dia 5 de fevereiro, com 29 semanas de gestação, pesando apenas 1.155 kg em uma cesariana de emergência devido a um quadro de pré-eclâmpsia, aumento da pressão arterial.
“Eu fui orientada por três médicos que meu bebê nasceria prematuro pelo fato que eu já tinha pressão alta, até não acreditava, pois já havia tido um filho de parto normal, mas quando chegou janeiro deste ano comecei a passar mal, a pressão começou a subir e fui internada até o nascimento de Benjamin”, comenta a mãe, Daiane Soraia da Silva Mercúrio.
Após o parto, Benjamim ficou aos cuidados da equipe da UTI Neonatal por 55 dias que foram de muita luta e fé para a família. “Nós clamamos a Deus e, em algumas visitas a Dra. Daniela [dos Santos] falava que ele não tinha ganhado peso e jejuamos de um dia para o outro, falamos com Deus que precisávamos de um milagre e em um dia chegamos aqui e ele tinha ganhado 100 gramas, foi sobrenatural a nossa luta”, afirma Daiane.
Após a alta médica e recuperação de Benjamim, mãe, pai e filho retornaram a UTI Neonatal para rever a equipe e a emoção tomou conta. “Escutar os barulhos dos equipamentos, ver as incubadoras é como um ter filme passando na nossa cabeça. Conseguimos vencer e voltar com ele aqui, bem e com saúde, é o lugar que cuidaram dele, foi um milagre, foi algo de Deus”, afirma o pai, Maicon Fábio Mercúrio.
“Nós nos sentimos muito realizados vendo que o nosso trabalho valeu a pena, receber o bebê que está saudável, que está tranquilo no colo da mãe e feliz é muito confortante e animador para nós”, comenta Dra. Daniela dos Santos, Médica Intensivista da UTI Neonatal.
“Os enfermeiros são perfeitos, não tenho o que reclamar desse Hospital, eu falo que aqui virou a minha segunda casa, se ele ficar doente, sei onde vou procurar atendimento, porque aqui o tratamento foiimpecável, eles são todos usados por Deus”, finaliza Daiane.
O Hospital da Providência Materno Infantil
O Hospital é referência para gestação de alto risco para os 17 municípios que compõe a 16ª Regional de Saúde do Estado. Em 2018 foram realizados mais de 58 mil exames, 2.808 nascimentos e mais de 1000 partos de alto risco.