Confiante que o Apucarana Sports fará boa campanha na segunda fase da Segundona e que alcançará vaga para a semifinal e depois lutará pelo acesso, o técnico Norberto Arruda Lemos, 55, tenta repetir no Tricolor o que conseguiu no Operário, de Ponta Grossa. Em 2009, ele ajudou o “Fantasma” a subir para a Primeira Divisão e o objetivo agora é colocar o Apucarana na elite do futebol estadual.

Quando chegou ao Tricolor assumiu um time desmotivado e brigando contra o rebaixamento. Hoje a equipe vem de duas vitórias, a confiança voltou e certo de que o time tem todas as condições de lutar pelo acesso.

“Treinamos muito bem durante a semana e acredito que faremos uma boa apresentação neste domingo”, destacou Norberto, ex-volante do Internacional, Grêmio e Coritiba.

Nesse ano ele assumiu o Rio Branco, de Paranaguá, na zona de rebaixamento da Primeira Divisão. Mas com muito trabalho recuperou o “Leão da Estradinha” e colocou o time na semifinal da Taça Dirceu Krüger, o segundo turno do Paranaense. O Rio Branco não passou pelo Athletico, mas conseguiu permanecer na elite para a próxima temporada.

“Verdade. Foi assim no Rio Branco no Paranaense. A equipe estava na zona de rebaixamento no primeiro turno e com muito trabalho saímos da incômoda posição e classificamos para semifinal. Aqui (Apucarana) estava bem parecido, mas deu certo nos dois clubes. Agora é lutar pelo acesso”, frisou o técnico.

Depois do acesso no Operário em 2009, Norberto se afastou do futebol por causa da doença de sua mãe. “Fiquei cuidando dos meus negócios e antes dela falecer me pediu para voltar ao futebol. Daí trabalhei no Joinville, no Rio Grande do Sul, em Flores da Cunha, com as categorias de base e no Rio Branco. Em todos os lugares que passei, graças a Deus tive sucesso. Acredito que voltei para o mercado novamente com os trabalhos realizados no Rio Branco e agora no Apucarana. É dar continuidade no trabalho, sempre lutando pelas vitórias”, finalizou Norberto, que é natural de Umuarama e que iniciou a sua carreira no futebol atuando pelo Pinheiros, de Curitiba, no início da década de 80.