Polícia Civil elucida assassinato de casal em Marilândia do Sul; suspeito está preso
Modificado em 04/09/2018, 18:40
A Polícia Civil de Apucarana deu por elucidado o duplo homicídio que vitimou o marceneiro Wellington Lima, 40 anos, e da merendeira Sílvia Helena Kruger, 44 anos, no último dia 12 de agosto em uma estrada rural de Marilândia do Sul. O autor dos disparos que mataram o casal, segundo a polícia, é Carlos Henrique Gomes de Oliveira, 22 anos. O rapaz, que está preso há pouco mais de uma semana é companheiro da ex-mulher de Wellington, Rosilmara Aparecida dos Santos, 35 anos, que também teve prisão preventiva decretada.
(Carlos Henrique Gomes de Oliveira, 22 anos, é o autor dos assassinatos, segundo a Polícia Civil. Foto: Sérgio Rodrigo)
Segundo o delegado adjunto da 17ª SDP de Apucarana, Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, que concedeu uma coletiva ontem para apresentar os resultados da investigação, o crime não teria sido planejado e pode ter sido motivado por um desentendimento envolvendo valor de pensão alimentícia. Wellington e Rosilmara tinham três filhos em comum. “Sílvia foi morta por simplesmente por queima de arquivo”, comenta o delegado. Um irmão de Rosilmara também foi preso, mas deve ser liberado uma vez que a polícia está convencida que ele não teve participação no crime.
Uma testemunha chave ligou as mortes a Carlos Henrique. Segundo o delegado, um morador passou de carro instantes depois do crime e visualizou um carro ao lado dos corpos e uma pessoa. “Essa testemunha tinha ido a uma propriedade próxima pegar uma jaqueta na casa de uma tia e viu as vítimas caminhando de mãos dadas pela estrada. Na volta, ela afirma que quase parou para ajudar, pois imaginou que o carro que estava parado estava com problemas, mas quando viu os corpos seguiu em frente”, comenta o delegado.
(Carlos Henrique Gomes de Oliveira, 22 anos, é o autor dos assassinatos, segundo a Polícia Civil. Foto: Sérgio Rodrigo)
A testemunha reconheceu o carro de Rosilmara, um Polo, e Carlos Henrique como homem que estava ao lado dos corpos. Segundo o delegado, assim como a testemunha, Rosilmara e Carlos Henrique passaram pelas vítimas na estrada. Eles seguiam para a casa do irmão de Rosilmara, onde o deixaram, e o crime aconteceu na volta”, comenta.
Em depoimento, Rosilmara afirmou que testemunhou o crime, mas afirmou que não teve nenhum envolvimento com as mortes. “Ela afirma que não sabia que o companheiro estava armado e que, após o crime, ela passou a receber ameaças dele”,