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Acusado de ser mandante de homicídio que vitimou mulher é julgado em Apucarana mesmo sem estar presente

Acusado de ser mandante de homicídio que vitimou mulher é julgado em Apucarana - Foto: Reprodução/Whatsapp
Acusado de ser mandante de homicídio que vitimou mulher é julgado em Apucarana - Foto: Reprodução/Whatsapp - Foto:
Escrito por LUIZ DEMÉTRIO
Publicado em
Modificado em 28/08/2018, 15:27
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O Tribunal do Júri está reunido nesta terça-feira (28) no plenário do Fórum Desembargador Clotário de Macedo Portugal, da Comarca de Apucarana, para julgar Antônio Pinheiro da Silva (idade não informada). O réu foi intimado em edital, mas não está presente no julgamento.

De acordo com denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), Antônio teria encomendado a morte de Josimar Jovelino Nora, que na época do crime, ocorrido no final da noite de 17 de abril de 2005, vivia com Bete de Almeida, de 34 anos, ex-companheira do acusado de ser o mandante do crime.

O fato aconteceu em imóvel na Rua Adílson Zanoni, no Jardim Marissol (zona leste de Apucarana). Mas durante a consumação do plano quem apareceu primeiro na janela foi Bete, que acabou baleada e morta por engano.

Na sequência, um dos jovens contratado para matar Josimar foi atrás dele e também o baleou, mas o homem conseguiu se recuperar das lesões na boca.

Pouco depois do crime, policiais militares do Serviço Reservado (P2) apreenderam o menor apontado como executor do crime, seu comparsa e o rapaz que teria contratado os matadores a mando de Antônio Pinheiro da Silva, que residia em Presidente Prudente, interior de São Paulo. 

Um terceiro rapaz envolvido em vários homicídios em Apucarana e que também teria participado do plano conseguiu fugir e acabou morto em São Paulo.

Confissão
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, os dois detidos confessaram participação no crime a apontaram Antônio Pinheiro da Silva como mandante. A arma usada pelos matadores foi apreendida na casa do rapaz que contratou os executores do crime, que foi preso na ocasião.

O júri foi presidido pelo juiz Osvaldo Soares Neto e na acusação trabalha o Promotor de Justiça Eduardo Augusto Cabrini. A defesa está a cargo do advogado Carlos Sales, de Presidente Prudente (SP). A segurança no Fórum ficou a cargo do sargento Antonio Heleno da Silva.

Foto por Reprodução

Imagem: Reprodução/Tribuna do Norte


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