Aumento de pombos no centro de Apucarana gera preocupação
Modificado em 13/07/2018, 15:53
O frio mandou as andorinhas embora, mas quem frequenta a Praça Rui Barbosa, na área central de Apucarana, continua tendo que conviver com as aves. Cada vez numerosas, os pombos é que começam a despertar preocupação, inclusive da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Quem tem a praça como endereço de trabalho afirma que o aumento da população de pombos é um fenômeno dos últimos meses. Vice-presidente da associação de expositores da Feira do Entardecer, Antenor Montanuci, comenta que as aves ampliaram espaço nos últimos meses.
“Como trabalhamos à noite não convivemos diretamente com as aves, mas a sujeita que elas deixam qualquer um nota”, comenta. Montanuci defende o controle da população de pombos. “A gente sabe que não pode simplesmente matar o bicho, tem a questão do equilíbrio ecológico e tudo é uma questão complicada”, afirma.
O comerciante Lucas Fávaro, que tem uma loja de artigos religiosos instalada na praça, também notou o aumento do número de aves circulando pelo espaço. “Pombos na praça é algo que sempre existiu, mas ultimamente eles estão visivelmente mais numerosos”, comenta.
A convivência com as aves, segundo ele, não chega a incomodar se não fosse o risco de disseminação de doenças. “A gente sabe que pombos transmitem doenças e têm parasitas. Elas não incomodam, mas preferia que não estivessem ali”, destaca o rapaz.
O secretário de Meio Ambiente de Apucarana, Sérgio Bobig, afirma que a prefeitura está ciente da situação e vem monitorando o espaço de modo a evitar que os pombos se tornem uma nova praga urbana como ocorre em outras cidades, caso de Londrina.Ele destaca que o aumento da população de aves é reflexo direto do excesso de alimentação.
“Começaram a tratar dessas aves com regularidade e, quando há grande oferta de alimento, a primeira coisa que ocorre é o aumento da reprodução”, comenta.Segundo ele, a orientação é que as pessoas não forneçam alimentos aos pombos.
Transmissão de doenças
“O pombo é uma espécie exótica e não é indicada a superpopulação de animais uma vez que eles hospedam piolhos e, em determinadas condições, podem transmitir doenças”, comenta.
Fonte: Tribuna do Norte