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Eleições 2020

Eleitor com sintomas da Covid-19 não deve votar? Juíza eleitoral esclarece essas e outras dúvidas

- Foto: Divulgação
Escrito por Fernanda Neme
Publicado em
Modificado em 13/11/2020, 11:16
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Nesta quinta-feira (12), a juíza eleitoral de Apucarana, Ornela Castanho cedeu uma entrevista exclusiva para o Jornal da Tribuna, comandado por Gustavo Marçal, quando esclareceu dúvidas sobre as eleições municipais 2020. 

A juíza disse durante a entrevista que a justiça eleitoral tem papel fundamental nas eleições. “A justiça tem vários papeis para eleição, tanto na parte dos bastidores, como na organização. Tudo o que acontece dia 15 é organizado pela Justiça Eleitoral e pelos cartórios, desde a logística do transporte de urnas, mídias, informática digital e também para o dia das eleições. A justiça eleitoral é quem viabiliza o ápice da democracia: a votação”, explica.

Sobre se a pandemia prejudicou o andamento da justiça eleitoral, Ornela afirma que o Tribuna Eleitoral da Justiça já vinha trabalhando digitalmente. “Claro que todo mundo precisou se adaptar. Porém, como a maior parte já era sistema e digitalizado, não foi muito difícil que os processos passassem a ser todos digitalizados. Isso até agilizou, já que em home office temos menos interrupções durante o trabalho e a produção até aumentou”, complementa.

Caso o eleitor esteja com sintomas da Covid-19 no dia 15, Ornela orienta que ele não compareça ao local de votação. “Se estiver com febre, dores no corpo, além de outros sintomas, o eleitor não deve ir votar. No entanto, é recomendado que ele vá até um posto de saúde e peça um atestado médica para a comprovação do seu estado de saúde. O prazo para justificar é até dia 14 de janeiro de 2021”, acrescenta.

Além disso, de acordo com Ornela, neste ano não será realizada biometria. "Não será feita a biometria por causa do tempo de permanência do eleitor dentro da sala. Essa foi uma das medidas tomadas para evitar exposição por muito tempo do cidadão por causa da pandemia do coronavírus", esclarece. 

As propagandas eleitorais digitais, como em Facebook, Instagram e WhatsApp, conforme a juíza, já eram esperadas. “Em 2018 as redes sociais já foram muito utilizadas e este ano, devido à pandemia, foi ainda mais usada. A Justiça Eleitoral, assim como todos lidaram com isso. A gente tem que se adaptar com a era digital. A gente recebeu algumas denúncias e vamos controlando desta forma”, afirma.

A juíza fez algumas orientações que podem ser vistas em sua entrevista na íntegra: 


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