A Urgente Necessidade de Planejamento e Desenvolvimento Regional
Modificado em 06/07/2020, 14:55
O SUS é um bom exemplo de integração, porque reflete o que o Brasil precisa, é descentralizado, coordenado e é bom para o Brasil que é vasto em território. A desconcentração e a coordenação são fundamentais para desenvolver grandes regiões. O SUS pode ser copiado em muitas outras atividades e está sendo o esteio do Brasil na pandemia do coronavírus. As políticas públicas podem copiar o complexo da Saúde, tem-se que pensar grande, a pandemia trouxe o protagonismo para a saúde, a economia tem que dialogar com a saúde, porque saúde também é economia, é o complexo econômico da Saúde, que emprega muita gente é extensivo em trabalho, e é um excelente exemplo para olhar o país como um todo.
A produção de genéricos está no interior, produzindo para o mercado nacional e internacional, é emprego, economia e desenvolvimento regional e, serve como exemplo para muitos segmentos produtivos que estão atrasados e desintegrados. Temos a economia nacional regionalmente localizada e a integração produtiva do Brasil tem que chegar à era digital deste século 21. A integração produtiva exige novo aporte de planejamento macroeconômico e microrregional, com tudo por fazer. Os empresários e entidades representativas de todos os segmentos são importantes e precisam entrar no diálogo para uma nova sociedade, dialogando com cientistas e pensadores, que se interessam por uma sociedade inclusiva, com comitês e subcomitês regionais. Quando a sociedade se reconhece no planejamento, o carro do crescimento e do desenvolvimento anda para frente. Muitos desafios estão para serem enfrentados na pós pandemia, que precisam de um novo olhar de integração nacional e regional.
No novo normal, sem vacina tem-se dificuldades, mas com a vacina acabam-se as restrições com potencial de forte economia criativa, importantes neste século XXI. O turismo emprega muita gente e pode colaborar muito com o novo processo de crescimento e desenvolvimento econômico. A economia criativa é o grande debate do século XXI, algumas regiões apresentam grandes potencialidades, trabalhadas em novas bases onde o ativo principal são as parcerias, basta tratar bem a natureza e o meio ambiente, e a preservação e a economia fazem um diálogo responsável. A biodiversidade deve ser explorada adequadamente de forma responsável, inteligente com conhecimento e investimento, mas que opções importantes existem para avançar.
Na integração com o mundo, tem-se que considerar a integração nacional, sem privilegiar regiões antigas já integradas. O subdesenvolvimento está aí para todos verem, e exige pensar de novo, com nova inserção no mundo, tem gente que partiu na frente e tem outros que não partiram até hoje. O mundo está mudando bem na nossa frente, exige-se outro processo, o conceito histórico e estrutural é válido, “não se deve jogar fora a criança com a água do banho”. Temos, entretanto, que reler isso em novas perspectivas. As ligações do aparato de Ciência, Tecnologia e Inovação continuam sendo desafiadores, nessa área avançamos, mas para chegar a economia real tem-se que avançar do conhecimento à patente e, nisso tem-se que avançar, valorizando-se produtividade e a vida das pessoas, mas a Ciência, Tecnologia e
Inovação tem avançado e as Universidades têm dado importantes respostas na formação de gente preparada, temos que preservar as conquistas e valorizar essa área para futuros saltos. Por enquanto, ainda estamos no campo da interação e menos no da integração. O passo seguinte é fortalecer as bases e integrar macros e micros regiões, com planejamentos integrados, interagindo as cadeias produtivas e os diversos setores, contemplando as aspirações regionais e o que elas têm de melhor. Precisamos colocar os pés no chão, sermos realistas e esperançosos para sobreviver, não é hora de desistir, o povo esperançoso por dias melhores, segue acreditando.